HQs da semana: 7 de dezembro


Nossa avaliação

Começa o quarto mês do “novo” Universo DC com diversos títulos chegando ao número 4, sem que nenhum deles mostre sinais de querer abandonar o estilo “descomprimido” que tende a esticar “arcos” de histórias por no mínimo seis edições.

“Action Comics #4” não é exceção, mas pelo menos temos a sensação de que mais coisas aconteceram nessas quatro edições do título escrito por Grant Morrison. No número 4 temos a confirmação da identidade da ameaça cósmica que coloca os habitantes de Metrópolis em perigo (mas se você já não havia adivinhado, deveria se envergonhar; Morrison deu mais pistas que o suficiente), mas o destaque vai para a estreia de John Henry Irons como o Aço. Ele ganha uma estória curta ao final da edição focada em sua luta com Metal-Zero (o protótipo de Metallo), que funciona bem em conjunto com a história principal, mas deixa claro que o formato foi pensado para permitir que Rags Morales dê conta do prazo com a ajuda de um desenhista convidado.

Do lado “Marvel” o destaque é de “Defenders #1”, a reestréia da equipe formada por Dr. Estranho, Namor, Surfista Prateado e Hulk. Só que aqui entra a Mulher-Hulk Vermelha (nem pergunte) no lugar do gigante esmeralda, e ainda sobra espaço para o Punho de Ferro. É uma edição focada em estabelecer a personalidade do elenco principal, passando pela galinhagem do Dr. Estranho, a implacabilidade de Namor, a riqueza do Punho de Ferro, etc. A ameaça contra a qual a equipe é formada para lutar é um refugo de “Fear Itself”, um “digno” que aparentemente conseguiu um corpo próprio e é descrito como “o Hulk do Hulk”. O grupo vai se mostrando uma alternativa mais bem-humorada às quinze equipes existentes de Vingadores, mas o roteiro não deixa muito claro porque o Doutor insiste que ele atue sem que os demais heróis saibam.

O terceiro destaque da semana não é nem da Marvel, nem da DC, mas da Image: “Chew #22”. É uma grande injustiça que esta seja apenas a primeira vez que falo de “Chew” nessa coluna, mas espero poder corrigi-la. “Chew” é uma das melhores revistas mensais publicadas atualmente. O título é uma espécie de versão bizarra e cômica de “Arquivo X”, e acompanha os casos de Tony Chu, um agente da FDA (a agência americana que atua em questões relacionadas a drogas e comida). Neste universo alternativo, a gripe aviária foi uma epidemia que matou milhões e provocou a proibição do comércio de carnes de aves, e Chu enfrenta diariamente ameaças relacionadas ao tráfico de frango. Se isso já não é estranho o suficiente, Chu é um “Cibopata”, uma pessoa que tem o poder de obter “leituras psíquicas” de qualquer coisa que comer – incluindo nacos de cadáveres humanos. A edição #22 acompanha Caesar Valenzano, um agente da FDA que parece saído de algum filme do Tarantino, e que substitui Chu nos casos bizarros desde que este foi rebaixado a guarda de trânsito.

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