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“Quebrando tudo, pra variarâ€

Monno e Moptop ao vivo – A Obra, BH, 17/11/2006

por Braulio Lorentz
(textos e fotos)

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Euler e Bruno, do Monno

A pauta em si não era a maior novidade do mundo: a banda mineira Monno e a carioca Moptop, juntas no mesmo palco. Contando com esta apresentação no bar A Obra, os dois grupos da nova cena roqueira já dividiram palcos seis vezes: três no Rio de Janeiro e outras três em Belo Horizonte. O Pílula Pop já contou como foi o primeiro show conjunto, no mesmo A Obra. Uma das vezes no Rio a gente também reportou.

A ausência de “A Falta†(redundância involuntária) e a presença do guitarrista do Udora, Léo Marques, foram as duas maiores novidades da noite. Léo cantou uma faixa ainda sem nome ao lado da banda, parceria dele com os quatro integrantes do Monno. Por enquanto, as coisas novas são essas. Mas minha conversa com o baixista Euler Teixeira, após o show, mostra que outras notícias estão por vir:

“Você já ouviu Panic! at the disco?â€, perguntei. “Infelizmenteâ€. “Você não acha que o primeiro single deles tem a ver com alguma coisa do Monno?â€. “Nãoâ€. “Mal aê entãoâ€. “Hahahahahaâ€, ele riu. “Mas o público massivo de vocês seria o que ouve Panic!?â€, exclamei perguntando. “O nosso público vai desde Emo, até HC, passando pelos moderninhosâ€. Com tal definição terminamos essa parte do diálogo. “Eu posso falar que vocês foram sondados por dois selos sem citar quais?â€, indaguei. “Pode, mas na verdade não fomos sondados, rolou só um contato... Se você chama isso de sondagemâ€. Chamo sim, e com isso termina a segunda parte. E acaba também a parte sobre o show do Monno.


Daqui a pouco eu explico o que o Flausino tá fazendo aí

Sem tantas novidades, o Moptop começou a tocar suas canções que estão em seu disco de estréia auto-intitulado, lançado pela Universal. Tudo seguia como das outras vezes. A parte de releituras do final do concerto rolou normalmente, desta vez com uma representante pra cada década, sempre pulando um ano. Anos 00, pin, anos 80, pin, anos 60: “Molly’s Chambersâ€, do Kings of Leon, “In Between Daysâ€, do The Cure, e “You really got meâ€, do The Kinks.

Foi pouco antes dessa versão do grupo londrino que o mais ilustre membro da platéia educadamente puxou o microfone do guitarrista Rodrigo Curi e gritou: “Toca a música do ano: ‘Na moral’â€. Rogério Flausino, 34, curtia o show ao lado de uma simpática garota loira. Ele era só felicidade com seu copo em uma das mãos e a cintura da tal loira em outra.


“Na moral!!!!â€

O vocalista do Jota Quest demonstrou empolgação principalmente durante a primeira música de trabalho, “O Rock Acabouâ€. O single de estréia integrou minha parte preferida do show com “Bem Melhor†e “Parisâ€, tocadas antes, e “Tão Certoâ€, logo depois.

Flausino colou o ouvido no alto-falante durante as três versões do fim de show e sacudiu até durante as músicas em inglês de autoria dos componentes do Moptop. “Rock N’ Roll†é uma dessas faixas pouco conhecidas e faz parte dos primórdios da banda carioca. A gente bem que torceu pra que ele subisse no palco e cantasse uma dos Beatles ou algo do tipo ao lado dos moptops, mas nossa torcida de nada valeu.

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