
Gabriel Marques e Rodrigo Curi, os frontmen do Moptop
“Moonrockâ€, faixa tÃtulo do primeiro EP do Moptop, foi música de abertura do show da banda na Obra. Eles colocaram o público para mexer os quadris e balançar a cabeça em indie-hits como “O rock acabouâ€, cujo clipe é frequente na programação do Multishow, além de duas músicas inéditas, ainda com letra em inglês. O único porém foram as covers de Cure, Kings of Leon, White Stripes e Kinks, que foram divertidas, mas desnecessárias para uma banda com tantas músicas na ponta da lÃngua da audiência.

Gabriel não cantou no VMB mas está invadindo as praias mesmo assim
Se o sistema de som da Obra favoreceu os apitos das guitarras do monno, o mesmo não se pode dizer do Moptop, que carrega menos nas distorções. Os riffs de Rodrigo Curi foram um pouco prejudicados, mas ele compensou com seu carisma, por exemplo, ao apresentar o resto da banda: Gabriel, Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria).

Rodrigo: falha no som da casa compensada pelo carisma
“Sempre igual†e “Tão certo†foram as que mais bombaram na noite, mas todas as outras foram bem recebidas. Até “Ninguém pra te esquecerâ€, a faixa menos animada do EP, ficou bem bacana ao vivo. Além da influência musical dos Strokes, eles fizeram, assim como os novaiorquinos no primeiro show do Tim Festival, um bis aparentemente inesperado. Rodrigo já tinha abandonado sua guitarra quando, atendendo a pedidos, eles decidiram voltar para tocar uma das inéditas.