
O fã de Scrubs no palco do Lapa
- Pode começar a chutar, Marcelo.
- Deixa entrar o vocal primeiro... Se é que tem né...
- Vamos ver.
- Ooooooooooooooooh...
- Esse vocal entra ou não entra?
- Tem um cara tocando uma muringa. Ainda não sei...
- Vamos aguardar.
- (Entra o vocal) Isso é Pollyphonic Spree. Essa música [“Reach for the sunâ€] tocou no Scrubs. Próxima!
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- Tem um violão no lado esquerdo.
- O vocal já entrou.
- Vixe, é alguém cantando um Oasis [“Wonderwallâ€].
- Chuta aà Marcelo...
- Putz, quem é esse cara? É o Ryan Adams?
- Boa. Acertou. Ponto pra você. 2 a 0.
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- Tem um baixo do Lulu Santos aqui no meio. (Risos) Isso aà eu não vou acertar não.
- Você acha que é novo ou velho isso da�
- Velho não pode ser não...
- Quer desistir?
- Putz, pior que eu sei, mas não lembro o nome dessa porra.
- Se eu falar você vai lembrar.
- São uns caras meio gordinho, meio barbudinho...
- É o Magic Numbers [“Forever Lostâ€].
- Isso! Foi o baixo do Lulu Santos que me fudeu.
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- Isso aà deve ser meio 91.
- Tá por ali.
- Nossa senhora... É The Cure [“Pictures of youâ€]!
- Correto.
- Quando você vai começar a colocar coisas legais?
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- Isso é lá pela década de 70.
- Pela década você tá indo bem.
- Putz, essa daà eu não vou saber não.
- É o Big Star [“Thank you friendsâ€].
- É... Procê vê, é um som powerpop fudido. Por isso que temos o contemporâneo no nome.