Um menino ao meu lado comenta: "Eles são daqui mesmo, de São Paulo. Se é que eu não estou enganado..." E estava. Assim que entrou no palco, o Grenade veio acompanhado de comentários gerais. O guitarrista nipônico “tem jeitão blaséâ€, a banda “até que é legalâ€, o som “é bem feitoâ€, e por aà vai. O quarteto paranaense apresentou músicas com guitarras pesadas e letras em inglês. Músicas que até então não tivera a oportunidade de ouvir, como a agitada “Vampireâ€, cantada por muitos dos que ali estavam.
Em resumo, os caras esquentaram a platéia para as atrações principais da noite e conquistaram alguns novos fãs. Rodrigo Guedes, vocalista e guitarrista, ainda teve tempo para dizer que "guitarra de indie desafina mais", minutos antes de arrebentar as cordas da mesma guitarra no fim da apresentação. A frase simpática e a atitude de rockstar arrancaram mais aplausos e outros ruÃdos dos pagantes do que qualquer uma das canções do set. Não que elas não fossem bacanas.