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A dupla que deixa todo mundo de boca aberta

Mars Volta ao vivo

por Braulio Lorentz

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"FUI DAR UMARS VOLTA" é uma das frases estampadas no mural de mensagens enviadas pelos usuários da Tim. Motivo de trocadilhos, cochilos e moshs. O Mars Volta provoca dispersão, mas também provoca uma leva de elogios rasgados da imprensa especializada. Deixa uns boquiabertos de sono (bocejos) e outros boquiabertos de admiração (queixos caídos).


Cedric Bixler: gritos, pulos, acrobacias...

Cedric Bixler não é apenas um vocalista performático. Não encontro adjetivo para definir esse sujeito que morde o microfone, sobe em cima dos amplificadores, segura o pedestal do microfone com os dentes, faz estripulias diversas, pula na platéia, fica perdido no meio dos extasiados e até canta. Omar Rodriguez-Lopez é a outra metade do Mars Volta. Mais contido, mas nem por isso com uma performance que cause menos impacto. Calças justas que não caberiam na sua irmã adolescente e cabelos que parecem perucas são as outras características marcantes de ambos.


Omar Rodriguez-Lopez: o guitarrista

Ao todo são cinqüenta minutos de músicas tocadas pelos ex-integrantes da banda At the Drive-In. Barulho difícil pra quem não é fã de carteirinha do Led Zepellin ou acha que as canções com quase dez minutos, todas do disco "De-Loused in the Comatorium", beiram a chatice. "Volta, volta, volta..." é o trocadilho gritado em vão pelos admiradores da banda na tentativa de traze-los de volta ao palco. O transe da dupla deve ser tão agudo que os caras se esquecem da presença de um público os assistindo? Deve ser isso. Enquanto Cedric e Omar se divertiam com seus gritos e solos, confesso que não éramos menos de dez pessoas tentando cochilar na arquibancada.

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