Franz Ferdinand
Franz Ferdinand
(duas indicações)
Bianca Jhordão, vocalista e guitarrista do Leela
Recomendo o primeiro do Franz Ferdinand, uma das grandes revelações de 2004. Empolgante e com ótimos timbres de guitarra. Boas canções, melodias e frases criativas de guitarras, sempre privilegiando uma batida dançante.
Flávia Durante, Popscene e Assessorindie
Papai Noel bacana daria como presente o sensacional primeiro CD do Franz Ferdinand, que pode ser deixado pra rolar em uma festa da primeira à última música. O Franz Ferdinand dá continuidade à boa linhagem de bandas escocesas como Teenage Fanclub, Jesus & Mary Chain, Primal Scream, My Bloody Valentine, Belle and Sebastian... Como diz um amigo, deve ter alguma coisa na água da Escócia, só tem banda boa por lá! ;-)
Final Straw
Snow Patrol
(duas indicações)
Tomaz de Alvarenga, editor do Abacaxi Atômico e produtor musical
Acha que Coldplay não é tudo isso? Acha Travis legal, mas à s vezes o som enjoa? Não vê a menor graça no Keane? Gosta de músicas climáticas como as do Grandaddy, mas sem aquelas chatices com teclados intermináveis? Seus problemas acabaram! Final Straw, o mais recente álbum do Snow Patrol é rock suave sem soar arrastado e é climático sem ser bocejante!! Música feita com a alma e um vocal que sai direto do coração!! Rocks calmos, orquestrações magnÃficas, voz e letras que te fazem chorar de alegria. É o disco mais arrepiante do ano.
Rodrigo Ortega, PÃlula Pop
Natal é tempo de fazer neve de algodão e brincar de inverno de mentirinha. Uma boa trilha para esquecer o verão e sentir o clima europeu é Final Straw, disco dos irlandeses do Snow Patrol, lançado este ano.
O hit é “Spitting Gamesâ€, clássico indie instantâneo. Mas a cereja do bolo é a balada “Runâ€, bonita de doer, triste de inundar o coração. Se 2000 foi o ano da esperança pálida de “Yellowâ€, do Coldplay, em 2004 o sinal vermelho se acendeu e foi a vez da melancolia de “Runâ€. Não foi à toa que a música figurou no Top 5 do ano na descolada revista inglesa Q.
Final Straw é um presente bacana para sua paixão/paquerinha/pratcamente, para escutar de mãos dadas e segurar firme na hora dos versos: “Light up, light up/ as if you have a choice/ even if you can not hear my voice/ I’ll be right beside you dear".
Love.Angel.Music.Baby
Gwen Stefani
Pablo Moreno, publicitário e editor do finado pratododia.com.br
Um bom presente de natal é Love.Angel.Music.Baby, primeiro disco solo de Gwen Stefani, vocalista do No Doubt. New wave, electro, r&b, ragga e pop em sua essência mais pura marcam presença na bolachinha. Em “What are you Waiting forâ€, Gwen se traveste de musa new wave e o resultado é um futuro clássico do pop. “Rich Girls†também merece confetes. Não lembro quem canta a versão original, mas sei que é uma regravação de um hit dos anos 90. Quando você ouvir, saberá do que se trata. Ponto para o pop! Outros destaques vão para a team leader song “Hollandback Girlsâ€, que tem até citação à “Another one bites the dust†do Queen; “Bubble Pop Electrinicâ€, canção moderninha que deve “bombar†nas pistas de electro; e a r&b “Harajuku Girlsâ€. Love.Angel.Music.Baby é um bom disco para as festas de fim de ano, pois em época de renovação, nada melhor do que iniciar o ano ao som de novas (e boas) canções com ritmos consagrados.
The End of the world
The Cure
André, vocalista e guitarrista do Moldest
A volta dessa maravilhosa banda que já esteve diversas vezes na iminência de acabar, mas como Robert Smith é um cara perseverante e criativo, nos presenteia com mais essa pérola.
Good news for people who love bad news
Modest Mouse
Ãcaro, baterista
O disco é de uma banda que evolui a cada trabalho e que gera novas sensações a cada nova audição.
Today's Empires, Tomorrow's Ashes
Propagandhi
Tamás Bodolay, repórter da PUC-TV
Natal é tempo de chuva, pança cheia e roupa nova, não é mesmo? Mas enquanto gastamos horas procurando por uma vaga no estacionamento dos shoppings; caminhamos por entre empadas e neve artificial; e proporcionamos mais um gordo natal para VISA e Mastercard; outros estão por aÃ, tentando imaginar como seria uma mesa com um peru (tÃpica comida brasileira), e uma garrafa de Coca-Cola.
Aliás, imagino agora aqueles belos ursinhos polares da propaganda, em algum lugar do extremo norte do planeta, derivando num pedaço de gelo que se desprendeu da calota polar por causa do aquecimento global. Todos escorregando na neve, bebendo Coca-Cola e discutindo sobre o protocolo de Kyoto. Enquanto isso, Uncle Sam distribui cobertores no Afeganistão, e um pai de iraquiano de famÃlia tenta a todo custo evitar que a filha seja estuprada por um soldado americano...
Pensando nisso, a minha sugestão de trilha para colocar a estrelinha no alto do pinheirinho é o CD Today's Empires, Tomorrow's Ashes, um hardcore-speed-metal-anarquista da banda canadense Propagandhi. Vale muito a pena!
Grey Will Fade
Charlotte Hatherley
Julia Valle, tecladista do Multisofa
Charlotte Hatherley toca com o Ash e resolveu lançar um álbum solo. Sorte nossa, além do belÃssimo material gráfico, as músicas são 'catchy-rock' ótimas para provar que as garotas também sabem fazer (bons) riffs.
Riot on an Empty Street
Kings of Convenience
Bruno Orsini, editor do indierock
Um disco lançado este ano que certamente daria um bom presente de natal é Riot on an Empty Street, novo trabalho dos noruegueses do Kings of Convenience.
Em primeiro lugar, trata-se de um fortÃssimo candidato a melhor disco do ano. São doze faixas extremamente consistentes, não havendo nenhum sinal de falta de inspiração. Ao fim dos quase 45 minutos de álbum, passando por canções como "I'd Rather Dance With You", "Misread" e "Know-How", é possÃvel esquecer, por um momento, que se trata de um trabalho de estúdio, e não de uma coletânea.
O segundo motivo para a escolha de "Riot on an Empty Street" é sua acessibilidade. As canções, quase sempre baseadas na combinação de arranjos simples de cordas e vocais intimistas, sempre trazem boas letras e são de fácil digestão. Sem dúvida, um presentão.