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Escrevendo de: algum lugar do passado, BH 22/08

por Rodrigo Campanella

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A resenha de “A Cidade Perdida†chamava inicialmente “O que fazer com esse filmeâ€, pergunta que agora parece pertinente com outro objeto: afinal, o que fazer com esse Indie?

A Mostra de Cinema acontece nesse ano de 24 a 31 de agosto como aponta o título lá no alto, em quatro lugares da cidade: Usina Unibanco (na Aimorés com Olegário Maciel), no Belas Artes 3 (Gonçalves Dias com Rua da Bahia), Cine Humberto Mauro (dentro do Palácio das Artes) e Cineclube Savassi (Levindo Lopes, quase na Contorno). No ótimo cardápio, os programas de sempre do festival: Dark Matinée, Mondo Bizarro, Música do Underground e um bem interessante Japão Cult, Pink, Indie, Dark Filmes, com todos esses adjetivos misturados em cada filme programado.

Para saber mais da programação, clique aqui. Para maiores dicas do que assistir, acompanhe a cobertura nesse Overdose.

Continuando, a pergunta lá em cima vem da variedade brutal e colorida do que a Mostra lança na tela, corações e mentes esse ano (ver a programação completa no catálogo dá comichão e ansiedade). É o tipo de escolha de filmes que revigora qualquer um cansado de ir ver os lançamentos todas as semanas e sair quase sempre com a impressão de já ter visto aquilo antes, de modo melhor. Um Indie desses serve exatamente para lavar os cinco (só cinco?) sentidos na tela.

O que não ajudou muito foi a legítima operação-tartaruga na distribuição de ingressos antecipados (15% dos ingressos do Usina) na segunda-feira. Em três horas de fila (e acompanhamos isso no local), apenas vinte e poucas pessoas foram atendidas, se tanto. Apenas uma pessoa podia entrar por vez para pegar seus antecipados, mediante um cadastro. A questão é que, em uma dessas vezes, a fila não andou durante 30 minutos. Muita gente acabou desistindo depois da manhã perdida e da expectativa de permanecer ainda outras duas horas na fila, mesmo tendo chegado cedo.

Foi um começo aos tropeços e no fim da tarde ainda havia uma fila de mais de uma dezena de pessoas no aguardo pelos últimos ingressos. Vale lembrar que a organização do Indie, nos dias do Festival, sempre se mostrou bastante eficiente e flexível, o que pode ser esperado também para esse ano. Só não se esqueça: chegue pelo menos 40 minutos antes do filme que você vai assistir, porque a fila do Indie te espera.

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