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Uma última palavra. Diz-se que o New York Times, por conta do lançamento de “Jeanne Dielmanâ€, de Chantal Akerman, anunciou pomposamente que o feminino tinha encontrado sua primeira obra de arte no cinema. Resta perguntar se eles não assistiram antes a “Je Tu Ill Elleâ€, provavelmente um dos filmes mais incômodos que você vai assistir no ano em que assistir a esse filme. Uma câmera parada, repetitiva, distante se depara com uma mulher cheia de vontade que, sem saber o que é ou para onde expelir aquilo, vai engolindo a própria vida.

Não é divertido, mas uma sensacional pancada no peito. Um filme em fogo brando e contínuo, que queima quem assiste quase sem se perceber.


Maranhão 66, curta de Glauber Rocha
(Sim, esse aí é o Sarney, 40 anos atrás)

Procure Chantal Akerman por aí nesses caminhos online da vida e tire suas próprias conclusões.

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