Eu imagino Michael Knowles sentado em um quarto de hotel, olhando pras paredes, em pensamentos perdidos. Ele fica ali sentado, pensando em quem esteve antes dele naquele quarto, que passaria por lá depois. Ficou pensando que tipo de histórias se repetem ali, ficou curioso, a se imaginar vouyer assistindo à s pessoas, seus dramas, amores, conflitos passando por aquele quarto. AÃ, reslveu fazer disso filme.
Seu novo longa é tanto um filme de idéia, quanto filme de atores. São apenas eles, e o Quarto 314. Sempre o mesmo quarto, aquela limpeza e falta de personalidade tÃpica de um quarto feito pra receber qualquer um. Um quarto sem sentimentos. Então, Knowles o preenche com os sentimentos dos outros. Cinco casais, e toda a projeção sustendada em diálogos e a presença deles. Você não sabe de onde as pessoas vieram, pra onde vão, quem são ao certo. Tudo que você (também vouyer) tem é o tempo que as personagens passam no quarto.
Quarto 314 é um exercÃcio simples de como as pessoas são comuns e complexas.
Carro a Sangue
O Campanella já falou sobre ele, ali embaixo. Eu só queria ressaltar que, com certeza, trata-se do melhor filme ruim-de-propósito de todo o indie07. É um filme leve, em que quanto mais idiota a piada, mais você ri, e maior a chance de você não perceber a crÃtica que ela carrega.