Agora, o documentário Sul-Africano sobre as Sistaz do Hip-Hop é um caso muito à parte. Lembrei-me de um indie antigo, quando assisti a Dogtown and Z-Boys, sobre o surgimento do skate vertical. O que o doc de Stacy Peralta supera em técnica, este Counting Headz supera em permanência e pertinência. É um trabalho apaixonado sobre o espaço que as mulheres tiveram que brigar pra conquistar no hip-hop.

Sem medo de ser mulher. Sem medo de ser rapper. Sem medo algum...
Aliás, é menos um documentário sobre música, e mais uma história sobre como a mulher precisa lutar pra não ser uma bunda ou peitos num palco. Exatamente por isso, é um filme que permenece ressoando na cabeça, por ser atual e sempre universal. Se você tiver oportunidade de ver a segunda exibição, às 14h45 de quinta-feira, na sala 3 do Usina, vá lá. Falo mais dele hoje à noite.
Daqui a pouco: A Balada de A. J. Weberman, na sala 4. Muito recomendado na fila. Vejamos se é isso tudo...