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Capital Inicial

por Rodrigo Ortega e Braulio Lorentz

Fotos: Divulgação

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Ficou com o Capital Inicial o título de show mais estranho. Depois do bonecão que representava “Natashaâ€, a menina da canção e não a menina da Malhação, o boneco tosco da vez era um astronauta gigante (?). Os erros musicais e técnicos também foram esquisitos. Eles teriam levado a apresentação ao fracasso se Dinho Ouro Preto não fosse tão carismático. As falhas eram claras. Como quando o som dos instrumentos sumia, mas em outros ficava difícil saber se a banda estava errando ou improvisando para acompanhar os discursos do vocalista.


“O que, cara, vocês aí, cara, estão falando, cara, da gente, cara?â€

Dinho, como sempre, falou muito, repetindo um milhão de vezes a palavra “cara†(“Não importa, cara, a dificuldade, cara, em que vocês estejam. Esta música, cara, é sobre uma menina, cara, que passou por isso: Natasha!â€). Foi muito populista ao repetir a balela de que “BH é a capital do rock’n rollâ€, e tocar “Que país é este?†em “homenagem†ao Maluf. Pediu ao público uma “aeróbica coletiva†de pulos, em “À sua maneiraâ€, e foi atendido. Contou a história do Aborto Elétrico pela milésima vez e terminou o show com a despedida mais nonsense de todas: “Como diria o Bob Marley, ‘boa noite e boas vibrações’â€.

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