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1- Escutar Ripe, segundo CD do Ben Lee

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Ele parece um ratinho de cara amassada, mas é feliz e otimista mesmo assim.

Por que? Ben Lee ainda é um otimista. O que é algo incrivelmente raro e admirável nesses nossos tempos de cólera e cinismo. Ele é um cara que já tentou espalhar a doença da felicidade em Catch my disease, canção de seu primeiro álbum, Awake is the new sleep. E em seu segundo, Ripe, ele leva essa visão ensolarada e fofamente positiva da vida ao extremo, entregando versos como “Me ame como se o mundo estivesse acabando†e “Eu quero te amar como o sol te amaâ€.

E ele faz essas vergonhosas demonstrações de otimismo (“Amor é uma razão para existir†- ???) soarem naturais e espontâneas – Ben Lee compõe seus álbuns como se escrevesse um livro infantil para adultos. É colorido, delicado e feliz de um jeito que faz até seu dueto com a nada cool Mandy Moore soar legal. Quando o moço australiano canta que “só uma vez, nas nossas vidas, nós vimos o que queríamos e demos uma mordida. Escolhemos uma fruta da árvore e estava maduraâ€, você só deseja que consiga encarar a vida assim em 2008.

Ria com: What would Jay-Z do, ao mesmo tempo simples e genial, um hino irônico e muito engraçado à nossa mania de querer ter o que não tem, ser o que não é e achar o gramado do vizinho sempre mais verde. Especialmente quando o vizinho é casado com a Beyoncé, é milionário e vive no topo da Billboard.

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