HQs: Invincible, Generation Hope e Avengers Academy


Em uma semana que trouxe uma grande mudança no status quo do homem-morcego em “Batman & Robin #16”, super-vilões cavalgando dinossauros em “Secret Six #7” e um combate mano-a-mano entre Zeus e Galactus em “Chaos War #3”, fica difícil selecionar os títulos de destaque…

Superman casca-grossa

Mas já que a semana também viu a série “The Walking Dead” deslanchar na televisão, nada mais justo do que guardar parte dos holofotes para “Invincible”, de Robert Kirkman, o criador da série dos mortos-vivos. Já com três volumes publicados aqui no Brasil pela HQ Maníacos, “Invencível” conta a história de Mark Grayson, filho do Omniman, maior herói do planeta e claramente baseado no Superman.

Mas no universo de “Invincible”, não só o planeta natal do herói jamais foi destruído, como os “kryptonianos” são conquistadores sanguinários que ameaçam a galáxia, o que nos leva a Invincible War. “Invincible #75” traz o clímax da saga que envolve Mark e seus aliados em um combate letal contra seus “conterrâneos” do planeta Viltrum.

Por que ler “Invincible”? Bem, você nunca vai ver o Superman atravessando os crânios dos inimigos com socos, ou voando através do núcleo de planetas para explodi-los, vai?

Criança esperança

Parece que as equipes de jovens super-heróis estão em moda na Marvel: temos “Runaways”, “Young Allies”, “Young Avengers” e “Avengers Academy”, isso sem citar os mutantes! No front “X”, nem faz muito tempo que “X-Men: Academy X” foi substituída por “Young X-Men”, e agora temos mais uma revista adolescente: “Generation Hope”.  É, o título (que traduziríamos como “Geração Esperança”) é provavelmente um dos mais piegas que já vimos nos últimos tempos, e olha que ao gênero não faltam breguices.

Já notou como as editoras trazem os melhores roteiristas e desenhistas para o lançamento de novas revistas e logo os substituem por profissionais menos competentes? Bem, os editores de “Generation Hope” resolveram pular a primeira parte: a história é clichê, os personagens são unidimensionais e a arte não empolga. Se quer ler algo sobre adolescentes angustiados com super-poderes, tem meia-dúzia de títulos melhores para escolher só na Casa das Idéias.

Drama super-heróico

Por sinal “Avengers Academy”, o novo título “jovem” dos Vingadores, dá uma aula nos mutantes de como combinar adolescentes e super-heróis. Cada revista concentra-se em um dos seis integrantes que, segundo uma análise psicológica, tem tudo para se tornarem perigosos super-vilões. O foco da sexta edição é em Reptil, o garoto-dinossauro, e a história é uma amostra perfeita dos dramas pelos quais passam os jovens aspirantes a heróis: poderes incontroláveis ou que ameaçam sua própria saúde, além de não confiarem nos “professores” ou colegas.

A carga dramática de “Avengers Academy” fica evidente no contraste que existe entre o flashback do início da edição (em que um Reptil criança revela aos pais que quer ser um dos Vingadores quando crescer) e o quadrinho final, que traz uma citação de “Os Miseráveis”: “agora a vida matou o sonho que sonhei”.


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