A menininha do grupo e
seus dois guarda-costas
Brian Molko é uma figura altamente peculiar no rock inglês dos anos 90/00. Ele é o lÃder do Placebo, que conta ainda com Stefan Olsdal no baixo e Steve Hewitt na bateria. São dois instrumentistas competentes, altos e fortes. Brian é a menininha do grupo, como ele mesmo já declarou.
Completando dez anos juntos em 2004, o trio incluiu indie hits como “Nancy boy†e Special K†e as inéditas “I Do†e “20 Years†na coletânea “Once more with feelingâ€, cuja turnê vai passar pelo Brasil em março de 2005, segundo a revista argentina Les Unrockuptibles.
Em 1994, em Londres, Molko e seus comparsas formaram o Ashtray Heart, ainda com Robert Schulzberg na bateria. Já com o nome de Placebo eles lançam em 1995 o single de “Bruise Pristineâ€, música incluÃda no ano seguinte no álbum de estréia, “Placeboâ€. A banda chamou atenção, além da androginia de Molko, pelas dinâmicas e melodias peculiares.
Influenciado pelo punk e em especial pelo glam rock, o Placebo não economiza em suas canções o tratamento sensÃvel das velhas dicotomias amor/dor, sexo/rejeição, euforia/depressão, e outros dramas. Bonito, poético, mas o Placebo não hesita em descer o cacete e fazer muito barulho, contando com a ajuda de tecnologias eletrônicas, principalmente a partir do segundo disco, “Without You I’m Nothing", já com Hewitt na bateria.
Os álbuns seguintes não são mais recebidos com tanta empolgação quanto os dois primeiros, mas qualquer sinal de decadência deve ser um deleite para Molko e seus comparsas, que se inspiram justamente em sentimentos de tristeza e fundo de poço.
A banda tem um fã-clube pequeno mas fiel. Bono Vox, Michael Stipe e David Bowie são alguns desses admiradores de carteirinha. Bowie já gravou com o Placebo a música “Without You I’m Nothing†e declarou que Brian Molko é a filha que ele nunca teve.
Brian Molko: androginia pouca é bobagem