Com medinho em “O chamado
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Amiga Ãntima de Nicole Kidman, Naomi Watts nasceu em Shoreham, na Inglaterra, em 28 de setembro de 1968. Aos 14 anos foi morar na Austrália, onde começou a fazer comerciais e entrar no showbizz. Vegetariana, foi eleita uma das 50 pessoas mais bonitas do mundo pela People, em 2002. Seu pai foi engenheiro de som do Pink Floyd até 1974 e morreu quando ela tinha 10 anos.
Foi na Austrália que ela conheceu figuras como
Tom Cruise e a amiga Kidman, que mais tarde seriam uma porta para sua entrada em Hollywood. O começo de Watts no cinema não foi fácil. Ela realizou uma série de filmes B esquecÃveis, dos quais poucos se acham hoje, mesmo nas locadoras. Até a voz dos ratinhos, na ignorada continuação “Babe – O porquinho atrapalhado na cidadeâ€, a moça fez. Trabalhou bastante também na televisão.
Até que num belo dia, depois de 15 anos de batalha em Hollywood, Watts recebeu um convite de ninguém menos que David Lynch – um dos diretores mais controversos em Hollywood, por seu estilo pouco convencional - para seu próximo projeto.
Talvez o convite tenha se dado porque o filme “Cidade dos Sonhos†foi pensado inicialmente como uma minissérie para televisão, meio que Watts já conhecia bem. Contudo, o canal que iria produzir a história desistiu quando percebeu as reais intenções do diretor – uma crÃtica ácida ao mundinho hollywoodiano – e o projeto acabou virando um longa-metragem, bancado pela produtora de Lynch.
Naomi ganhou o papel (duplo) de Betty Elms/Diane Selwyn, que havia sido cobiçado por várias outras atrizes, e recebeu vários prêmios da crÃtica. Esse reconhecimento lhe valeu um papel na bem sucedida refilmagem do blockbuster de terror japonês “O Chamadoâ€, pelo qual a beleza e o talento da atriz ficaram mundialmente conhecidos, tendo sido comparada à s
loiras de Hitchcock, como Grace Kelly e Kim Novak.
Sua melhor performance até hoje, no entanto, foi a complexa Christine, do pesado drama 21 gramas, dirigido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu. Contracenando com Sean Penn e Benicio Del Toro, a atuação lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz em 2004. Em 2005, ela foi a diva da aguardada refilmagem do clássico
“King Kong†pelo oscarizado diretor Peter Jackson. Suas próximas empreitadas serão sob o comando de
David Cronenberg, em “Eastern promisesâ€, e
Michael Haneke, em “Funny gamesâ€.
E como a bela Ann Darrow, de “King Kongâ€