Norman Blake limpa seu
amplificador
Apesar de tocarem um som extremamente melódico e doce, perfeito para as FMs, os escoceses do Teenage Fanclub nunca entraram nas ondas do grande mercado musical. Mesmo assim, desde 1989 eles têm uma carreira sólida e uma obra respeitável. O estilo mais associado a eles é o Power Pop, que gruda com chicletes guitarras distorcidas nas tais melodias assobiáveis. Norman Blake (guitarra e voz), Raymond McGuingley (guitarra e voz) e Gerard Love (baixo e voz) são o núcleo do Teenge Fanclub, por onde também já passaram os bateristas Francis McDonald, Brendam O’Hare e Paul Quinn.
A banda já tocou em botecos com o lendário grupo de alt-country Uncle Tupello, embrião do
Wilco, excursionou com o Nirvana no auge do sucesso, gravou uma BBC Session com Frank Black, abriu para o Radiohead e fez parte do cast de dois dos selos mais importantes do rock nos anos 90: o inglês Creation e o norte-americano Matador. Viram e viveram de tudo, mas mantêm a sobriedade e o foco na música, fiéis às melodias ganchudas e canções de amor para levar o ouvinte ao céu. Fofinho é uma palavra-chave.
Bandwagonesque e Grand Prix são os álbuns mais reconhecidos da banda. O primeiro conseguiu a famosa proeza de bater o Nevermind, do Nirvana, na eleição de melhor álbum de 1991 da revista Spin, que ainda o aclamou como o “melhor disco feito por pessoas brancas nos últimos dez anosâ€. O segundo foi lançado no Brasil, e canções como “Sparky’s Dream†e ‘Mellow Doubt†fizeram do Teenage um dos grandes queridinhos dos alternativos brasileiros, indispensáveis numa festinha indie que se preze. Tanto que a banda fez shows com sucesso por aqui em 2004, produzidos pela equipe selo Slag Records. Outra boa notÃcia do selo para os fãs brasileiros, ainda que atrasada, é o lançamento nacional em 2006 do disco Man-Made.
O Teenage Fanclub não convence de mauzão