Ao lado de Audrey Tautou, n'O
Código...
Nascido em 9 de julho de 1956 na California, Tom Hanks é um dos atores mais respeitados do cinema hoje, das comédias adolescentes aos dramas. Descoberto em montagens teatrais de Nova York, começou a carreira com pequenos papéis em seriados nos anos 80, como Caras e Caretas, em que conheceu Ron Howard. Na época integrante do elenco, o futuro vencedor do Oscar chamou Hanks para protagonizar sua estréia como diretor – “Splash, uma sereia em minha vidaâ€, em 1984.
A primeira indicação ao Oscar de Hanks foi exatamente por uma de suas comédias adolescentes. É difÃcil não ter se deliciado com a cena de “Quero ser grandeâ€, clássico da
Sessão da Tarde, em que o ator dança em um piano gigante na loja de brinquedos. Mas há quem prefira “Um dia a casa caiâ€, e há quem não queira falar sobre isso...
O reconhecimento veio nos anos 90, com o sucesso de “Filadélfia†e “Forrest Gumpâ€, que igualou Hanks a Spencer Tracy, ao receber o Oscar por dois anos seguidos. Como produtor, fez uma bem sucedida parceria com Steven Spielberg em “Band of Brothersâ€, a minissérie mais cara da história, consagrada com o Globo de Ouro.
Discreto, qualidade rara para celebridades de seu quilate, o ator casou-se duas vezes, é pai de quatro filhos e batizou o rebento de Spielberg. Aliás, o pai do E.T. pode ser considerado o grande chapa de Hanks. Além de padrinho e parceiro profissional, o ator esteve em “O Resgate do Soldado Ryanâ€, “Prenda-me se for Capaz†e “O Terminalâ€, sob a batuta do diretor.
Dedicado, ele ganhou peso para “Uma equipe muito especialâ€, perdeu para “Filadélfia†e “O Náufragoâ€, ganhou para “Estrada para Perdiçãoâ€. Apesar disso, Hanks defende que seu trabalho mais difÃcil foi a dublagem do caubói Woody, de “Toy Storyâ€, repetida em “Toy Story 2†(1999) e superada no â€Expresso Polarâ€, de Robert Zemeckis.
Na semana da estréia mundial de “O Código da Vinciâ€, Hanks soube que entrara para o Guinness Book. O feito: atuar em sete filmes consecutivos que ultrapassaram a marca dos US$ 100 milhões nas bilheterias. A conquista só não é mais impressionante por um detalhe simples, divertido e bom de se rever: “The Wondersâ€, de 1996, deixou para a história um filme très cool, uma música inesquecÃvel, mas um resultado apático nos cinemas. Não fosse por esse detalhe, o ator fecharia o recorde em 11 longas.
Em boa forma, ele não precisa de milagres para acrescentar um oitavo sucesso ao seu recorde.
O Código, um filme que não precisava de publicidade extra, é assunto diário na mÃdia. Ao que parece, dificilmente a casa vai cair pro lado dele. Right, Boss?
...e oferecendo qualquer coisa por um corte de cabelo melhor