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Claro que é Rock 2005

Claro que é lama

por Guilherme Miquelutti

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Com a graça de São Pedro, na terra da garoa, o Pílula Pop pôde apreciar, sequinho, as atrações do Claro Q É Rock 2005 na tarde do dia 26 de novembro. O festival durou 12 horas e aconteceu ao ar livre em um quase campo de futebol, com dois palcos gigantes no lugar de cada gol localizados na chácara do Jóquei Clube, em São Paulo.

Poças de lama, amor livre e a brisa de entorpecentes mostravam que a cartilha de “festival de rock de verdade†foi seguida. Para fechar, o Nine Inch Nails, vendida como a principal banda do evento. Trent Reznor (foto) comandou a avalanche sonora e visual. Efeitos luminosos fixavam os olhos das pessoas no palco, enquanto guitarras pesadas, sintetizadores e batidas garantiam o movimento dos corpos. Rolou desde o clássico “March of the Pigs†até “With Teethâ€, do recente trabalho homônimo.

Mesmo êxito não teve o Fantômas. Os ruídos da banda e os gritos de Mike Patton dispersaram o público. Mas quem debandou também ouviu o show, nas filas dos banheiros ou dos comes e bebes, já que a qualidade do som era excelente. A edição de São Paulo pode ser considerada um sucesso. Com exceção de transtornos em estacionamentos, alguns clandestinos, e com a compra de comes e bebes, tudo ocorreu tranqüilamente. Sem ocorrências policiais, sem atrasos consideráveis, sem filas nos banheiros. Com 25 mil presentes e com uma qualidade sonora e técnica fantástica. São Pedro só podia abençoar:

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