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Em nome de Deus

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(The Magdalene sisters, 2002)

Dirigido por: Peter Mullan

Contexto político: Inglaterra, anos 60


Senhoras e Senhores, o sorriso do diabo

Crispina e Rose ficaram grávidas sem serem casadas. Margaret foi estuprada pelo primo. E Bernadet flertou com rapazes. Esses são os pecados pelos quais as quatro foram internadas no convento das Irmãs Madalenas do título original. E comerem lá o pão que o diabo amassou. O lugar é uma versão piorada do inferno e as moças são submetidas a trabalho forçado, às piores violências psicológicas imagináveis e à humilhação constante.

Sei que não se trata exatamente de um filme político. Mas Estado e Igreja sempre tiveram uma relação promíscua na Inglaterra Anglicana. E, mesmo que o filme se passe em 1964, Mick Jagger já dizia que Old habits die hard. O longa de Peter Mullan é uma provação difícil de chegar ao fim e quase impossível de acreditar. Juro que se eu encontrasse aquela Madre Superior na rua, depois da sessão, eu dava um cacete nela.

O estômago dói quando: praticamente do começo ao fim. Não tem muito alívio, não. Viva a revolução!: Uma das garotas consegue expor para toda a comunidade religiosa o comportamento sexual distorcido de um padre, com uma garota portadora de deficiência mental.

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