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Quatro perguntinhas para Motoki

por Braulio Lorentz

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Na rápida passagem do Ludov por Belo Horizonte não foi possível entrevista-los pessoalmente. Tudo bem, a gente faz idéia da correria que é acordar em São Paulo, dormir em BH e passar a noite do dia seguinte em Itajubá. Os desencontros não impediram que o guitarrista, tecladista e vocalista do Ludov respondesse, por e-mail, aos questionamentos do Pílula Pop.


Motoki no show da capital mineira

Pílula Pop: Antes de atender pelo nome de Ludov, a banda se chamou Maybees e teve também o nome-relâmpago Supertrunfo. Como foi a mudança de nomes? E, em cada caso, por que optaram pela troca?

Mauro Motoki - Ludov: Bem, não foi somente uma mudança de nomes. Maybees havia acabado, se esgotado, e decidimos dar um tempo, que durou uns meses. Depois, quando já havíamos nos reunido novamente, e um repertório novo começava a despontar, tentamos o nome Supertrunfo. Neste caso, foi uma questão de batizar um novo projeto, com novas composições que sentíamos bem diversas das da banda anterior. Porém, logo depois descobrimos que já havia mais de uma banda com esse nome, então mudamos, agora sim, em definitivo, para Ludov.

Pílula Pop: Você e Habacuque (o baixista) cantam duas das faixas do CD. Ambas costumam dar o ar da graça nos shows. Essa é a primeira vez que a Vanessa abandona, por um tempinho que seja, os vocais principais? Como é isso, vocês já se acostumaram?

Mauro Motoki - Ludov: Sem dúvida. Talvez por conta de também cantarmos o tempo todo em ensaios e brincadeiras, nossas vozes não soam tão fora de casa assim. Mas realmente, é a primeira vez que Vanessa não fez as gravações das vozes principais. Se bem que, para nós, bem no comecinho, “Princesa†era um dueto, já não havia uma distinção tão clara entre as vozes principais ou secundárias.

Pílula Pop: A banda assinou no fim do ano passado com a Deck Disc. A gravadora é talvez a que mais aposta no novo rock brasileiro, contratando novos nomes do pop nacional. Como é fazer parte disso?

Mauro Motoki - Ludov: Tudo está ligado, e há de se dar um enorme crédito para a “aposta“ da Deckdisc em artistas novos. O fato da Pitty estar com uma carreira super sólida, bastante popular, é resultado de um investimento bem planejado da gravadora, e do talento da cantora e da banda em agradar seu público. Investimento aí no caso, não só de dinheiro, mas de tempo, de direcionamento também. E com o evidente crescimento e melhora da cena independente, é muito bom que outras bandas possam apostar também nessa consolidação.

Pílula Pop: Uma pergunta sobre o hit Princesa. É Mas háááá ou Mas ahhhh? Eu sempre acreditava que era a primeira opção, mas conferi no encarte do EP e tá escrito a segunda. E aí?

Mauro Motoki - Ludov: Originalmente o sentido, visto o contexto da letra, era Mas há. Esse aaahhh deve ter saído de uma de nossas brincadeiras. Os dois cabem.

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