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Nós podíamos ter tido tudo…
… mas a gente teve paciência e agora parece que vai ser melhor ainda! Tudo indica que a espera de quase três anos pelo CD novo da Adele – a inglesinha com vozeirão que mostrou com o ótimo “19” que nem só de drogas e vexames vivem as divas inglesas – vai valer a pena. Se as músicas estiverem à altura do single aí embaixo, não acredito que ninguém vá reclamar. Em Rolling in the deep, o estilo Motown e a voz rouca e potente da moça continua inconfundível, cantando sobre um cara que, aparentemente, teve o coração e a alma dela nas mãos… e fez merda. Quem não conhece essa história? Pois é, por isso que é tão bom. O clipe P&B (que não parece ser oficial), com cara de super-8 dos anos 70, não atrapalha nossa apreciação da música – pelo contrário. E, na linha do “em time que está ganhando…”, Adele batizou o álbum novamente com sua idade à época das gravações: “21” tem lançamento previsto para 22 de fevereiro do ano que vem. Considere-nos ansiosos, porém cheios de esperança.
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Rapper featuring Diva, uma antologia
Recentemente, o rapper Nelly e a ex-Destiny’s child Kelly Rowland se reuniram para reeditar uma das parcerias mais bem sucedidas de uma tendência que dominou a música pop nos últimos 15 anos: o “Rapper featuring Diva”. O resultado não chegou aos pés do hit Dilemma, de 2002, mas nos incentivou a revisitar alguns dos principais marcos desse quase-gênero – uma fábrica de safadezas, suspiros, agudos e rotações nas rádios. É a fórmula perfeita: um cara mauzão falando um monte de palavrões mauzões respondidos no refrão por uma voz doce com uma batida pop à qual nenhum ouvido é imune. Faça uma breve viagem no tempo conosco:
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Essa é pra você, mulher…
E por falar em Justin. Sabe como a Oprah é feita de pura luz, bondade, generosidade, poder, glória e dinheiro infinito? E como ela pode fazer QUALQUER coisa e realizar QUALQUER sonho? Pois é, essa ela fez para você que não precisa de uma casa, mas que chora escondida todas as noites desde que os Backstreet boys pararam de fazer sucesso anos atrás. Para você, que sabia a cor da cueca de cada um deles. Que sabia todas as letras de cór em alemão. Para você, que desalojou o escritório do seu pai para criar um templo de adoração com todos os pôsteres, revistas, recortes e quinquilharias. Sim, a Oprah reuniu os Backstreet boys. Só para você. Porque ela pode. E ela é boa assim.