A cena inicial é de longe a mais interessante de toda a temporada e revela uma suspeita engraçada de que a mente de Harrison possa estar seguindo os mesmos passos do pai. Infelizmente essa suspeita, que já começou a formigar na nossa cabeça desde o último episódio da temporada anterior, não vem sendo explorada pela trama. Dá pra ver que isso renderia cenas ótimas e divertidas pra deixar a barra menos pesada após a morte da Rita.
Seguindo o fio condutor principal, Dexter tenta dissuadir Lumen de ir atrás dos outros membros (sem trocadilho) do clube de estupradores de Miami, mas ao mesmo tempo vê seus objetivos cada vez mais alinhados com os da vítima. A parceria entre os dois parece ainda mais inevitável. [spoiler] Aparentemente, o nome de Julia Stiles não será o único a dar uma sacudida na trama. Peter Weller (nosso eterno Robocop) dá as caras como um policial que promete ajudar Quinn a desmascarar Dexter para dar o troco à LaGuerta, que virou uma pedra no sapato dos dois. Falando nela, felizmente a historinha dispensável com Angel parece ter chegado a um fim.
Os crimes de Santa Muerte continuam como um pano de fundo também pouco interessante ao resto da trama e, antes do episódio acabar, temos mais uma cena divertida de Dexter com Harrison e uma perturbadora cena de Lumen passando por uma revista no aeroporto de Miami.
Como foi falado na área de comentários do post anterior, conforme Dexter vai revelando sua identidade a Lumen (como aconteceu com a Lila) e Quinn vai se aproximando da verdade (como aconteceu com Doakes), ficamos na torcida pra que isso não seja um grade déjà vu da segunda temporada.