Tensão, meus amigos. Ela chegou. No excelente episódio que leva o nome da melhor música do The Who (na verdade, de um trecho da música Baba O´Reilly), Dexter se aproxima do grande vilão da temporada, Jordan Chase (Johnny Lee Miller), com quem parece ter uma impressionante (e bizarramente engraçada) telepatia.

Ao mesmo tempo que corre atrás de comprovar o envolvimento de Chase na linha de produção de loiras enlatadas e aprende um pouco sobre Platão, Dexter esbarra na rebeldia emo de sua enteada (daí o título do episódio) que aparece bem diferente da criança inocente que conhecemos na primeira temporada. E ainda que tenhamos um pouco da violência que o Passageiro Sombrio cobra do nosso protagonista, essa é a primeira vez que o vimos sob uma luz tão humana. Se a coça que Dexter dá no pai da colega da Astor tivesse num box do Facebook, ia ser recorde de gente que clicaria em “curtir isso”.

Enquanto isso, Deb mostra novamente seus colhões quando, mesmo rebaixada ao setor de arquivamento, confronta LaGuerta e a convence a reabrir o caso a partir da evidência de que Boyd Fowler não foi o único autor dos assassinatos. Morna, a história de Liddy (Peter Weller) foge ao controle e o nosso ex-Robocop está disposto a levar a investigação adiante mesmo sem o aval e a grana de Quinn. É uma situação que promete ficar tensa ainda, mas até o momento tá meio arrastada.