Episódio bem redondo, com boas atuações, alguns momentos divertidos, mas que não evoluiu em nada com a história. No máximo trouxe uma perspectiva um pouco mais profunda sobre o relacionamento entre Vince e Sasha, deixando clara a dificuldade de se manter um romance com uma atriz pornô. O ciúme de Vincent começa a aparecer e o namoro dos dois tem sua primeira crise.
Eric descobre que o amigo usa drogas, ao mesmo tempo em que o estúdio resolve bancar a animação dublada por Johnny. Mas tudo continuou na mesma: Drama não quer fazer o papel de um gorila, Vince permanece no filme do super-herói criado por Stan Lee (apesar do diretor Randall Wallace sair do projeto por não confiar no ator) e Turtle enfrenta o problema de ter vendido mais tequila do que havia no estoque.
Ari permanece envolvido em seu escândalo e em crise no casamento. Billy Walsh não teve muito destaque e Eric brigou com Scott por levar drogas para Vince. Enfim, nenhum grande acontecimento e nenhuma das questões levantadas pelo episódio anterior foram respondidas.
Um episódio menor dessa segunda metade da temporada, mas bastante superior àqueles do início deste sétimo ano. Esperamos que a série não perca o pique e continue surpreendendo. O que parece até agora é que esta temporada busca ser uma espécie de rito de amadurecimento para Vincent Chase. O astro de Hollywood já passou por altos e baixos na carreira, mas nunca mudou seu estilo de vida hedonista.
Com os excessos vistos nesta temporada é de se esperar que Vince aprenda alguma lição e leve a vida com mais responsabilidade. Isso tira, claro, a oportunidade de se assistir a uma série de fatos divertidos originados da irresponsabilidade juvenil de alguém que tem o mundo aos seus pés. Mas seria interessante também ver como alguém bonito, rico e famoso foge do clichê de “sexo-drogas-rock ‘n roll” e leva uma vida mais, digamos, moderada.