Seguindo o conceito da temporada, este episódio começa com o Irmão Sam batizando um novo fiel na praia, enquanto Dexter tenta entender essa história de fé e renovação. Antes de terminar o debate filosófico com o personagem de Mos, Dex é chamado para a cena do crime que fecha o episódio anterior, mas o novato Mike Anderson é o único que estabelece a relação entre ela e a passagem bíblica dos 4 Cavaleiros do Apocalipse. Examinando o corpo de Nathan, Morgan descobre pequenos papéis com números nos corpos que parecem mais uma pista mórbida dos assassinatos.
Enquanto isso, num ponto mais alto da hierarquia policial, o chefe Matthews decide colocar Deb para apresentar o caso em uma coletiva de imprensa. Anderson apresenta todas as correlações bíblicas durante a reunião do departamento, enquanto Masuka surge com evidência da espada usada e Dexter percebe que a diferença entre os números encontrados é igual ao número de dias que separam os crimes. No dia seguinte, Debra se prepara para a coletiva, desconfortável em seu novo terno, enquanto Dex percebe que talvez hajam dois assassinos envolvidos (ou, como eu acredito, um assassino com dupla personalidade e esquizofrenia) e Vince descobre que foi roubado por sua estagiária e – pasmem! – dá o fora na loirinha.
Na frente das câmeras, a nova tenente se vira bem até um sonoro “Só quero pegar o puto que fez isso!” sai de sua boca. Nesse momento, Dexter é chamado e precisa correr para o hospital para ver Harrison, que está com apendicite, enquanto Quinn e Batista saem para investigar a arma encontrada, mas são 4:20 e eles ficam por conta de queimar um e produzir as sequências mais engraçadas do episódio. Ainda assim, conseguem descolar informações relevantes sobre o caso.
À espera de um milagre (#3grausdeseparaçãocomTomHanks), Dex recebe no hospital a visita de Sam, que, além de irmão, virou seu broder. Após uma conversa sobre pais, filhos e fé, Morgan, desesperado, pede ajuda ao Criador através de uma máquina da Nescafé e recebe, de certa forma, um sinal de que tudo ficará bem. Na igreja, Travis e o pastor entram em conflito por conta de uma garçonete que o rapaz quer levar para jantar (e depois pra cama), mas seu mentor tem outros planos.
Após receber elogios do chefe Matthews por sua atuação discutível e boca suja com a imprensa, Deb colhe com Quinn, Batista e Anderson informações que levam a um suspeito principal, o professor Gellar, e ao seu site (Geocities mandou lembranças) cheio de referências ao apocalipse. Com Harrison curado, Dexter é chamado para uma cena de crime (com… peixes?) que, na verdade, é um mero prelúdio para o grande ato. Em uma estufa próxima, a garçonete preferida de Travis está presa a uma traquitana que é disparada por policiais incautos, enforcando e perfurando a garganta da moça que tem os braços (presos a asas) estendidos imitando uma cena bíblica. Mas não é tudo. Além da introdução e do ato principal, o gran finale é uma nuvem de gafanhotos que sai de um armário e revela uma praga bíblica e, para Dexter, o rapaz responsável (ao menos em parte) pelos crimes da temporada.
Highlights do episódio:
Deb: – Alguém já morreu por asfixia na virilha?
Dex: – Você acaba de cruzar a linha de conversas inapropriadas entre irmãos.
Batista: – Você não pode contatá-lo (se referindo ao prof. Gellar). Ele desapareceu.
Anderson: – Despareceu? Por quê?
Quinn: – Ahhhh! Olha só quem está por trás das cortinas agora!
Batista: – Posso sentir o quanto está triste pela Deb.
Quinn: – Cara, tire suas imensas mãos de linguiça de cima de mim.
Dex: – Acha que tem alguém por aí com um papelzinho de “Eu te devo” meu?