HQs da Semana: 25 de julho


Nossa avaliação

Acabaram-se as curtas férias de julho, e voltamos à programação normal com mais um panorama dos lançamentos em quadrinhos americanos. Na falta de um grande destaque – já que nenhum dos títulos mais bacanas atuais teve uma edição publicada na última semana – o jeito é fazer um breve apanhado do que ficou acima da média.

“Wolverine and The X-Men” #14 é provavelmente a pior edição do título, que andou caindo durante o crossover Avengers Versus X-Men. E ainda assim, é uma boa leitura, o que diz muito da qualidade dos outros “derivados” da saga. Na edição 14 o mutante canadense nem dá as caras, e quem tenta roubar a cena é o mutante russo e recém hospedeiro da Fênix, Colossus, que leva a ex-namorada Kitty Pride em um encontro, na tentativa de reconquistá-la com seus novos poderes cósmicos. A caracterização angustiada e conflituosa do Colossus/Fênix dá lugar aqui a uma visão do mutante como um deus infantilóide, o que dá a entender que a força Fênix não está simplesmente corrompendo Piotr, mas deixando-o lelé da Silva.

Um “título X” que ninguém esperava rever é, sem dúvida, o relançamento de “X-Treme X-Men”. Agora, pelo menos, há uma nova premissa que não consiste simplesmente em “colocar todo mundo com o figurino de “Matrix”. Tudo bem que não é uma premissa muito original: ao reunir a mutante Cristal com versões extra-dimensionais de Wolverine, Rainha Branca, Noturno e Charles Xavier, o resultado acaba sendo algo como uma nova versão dos “Exilados”. Sem nenhuma ligação com o crossover do ano pra alavancar as vendas, é provável que o título não dure muito…

Uma das revistas mais subestimados da Marvel tem sido a versão dos “Thunderbolts” de Jeff Parker e Kev Walker. A estratégia da editora pra solucionar isso foi mudar o título pra “Dark Avengers”, visando pegar a onda do sucesso da linha Vingadores. Com os Thunderbolts perdidos no tempo desde a saga Fear Itself, os diretores da Balsa (a prisão de super-vilões), decidiram que eles devem ser substituídos, como a versão Marvel do Esquadrão Suicida, pela versão paraguaia maligna dos Vingadores reunida por Norman Osborn. A narrativa então se bifurca: em uma parte temos a ótima continuação das aventuras dos Thunderbolts (agora presos no futuro e enfrentando uma paródia do Juiz Dredd), e em outra temos uma aventura genérica e sem sal com a equipe do título. Com sorte, os leitores atraídos pelos chatos “Vingadores Sombrios” irão descobrir o que estavam perdendo quando não compraram “Thunderbolts”.


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