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Skank

por Rodrigo Ortega e Braulio Lorentz

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Samuel Rosa é cada vez mais o Liam Gallagher tupiniquim. Além do som britpop das canções mais recentes, que rendeu uma das maiores apoteoses do público no festival, em “Vou deixarâ€, Samuca agora encara o público com caras blasé como as de Liam. O Skank fez um dos shows mais animados do Pop Rock. O Pílula conseguiu trocar umas palavras com o baixista Lelo e o guitarrista Henrique depois do show.

Pílula Pop: O que você achou das afirmações empolgadas de Samuel? Os shows no Pop Rock são especiais para o Skank?

Lelo: O Pop Rock sempre teve grande representatividade e um público enorme. Nós ficamos felizes de termos tido a oportunidade de começar em uma edição do festival (1992), quando havia muita ressaca de grupos dos anos 80. A gente tinha um trabalho independente tocando na rádio, e dali a coisa começou a acontecer para grandes públicos.

Pílula Pop: E o público do festival?

Lelo: Há aí um grande mérito para a galera que vem há muitos anos assistir e fortalecer esta cena. Eu acho que o público de BH é diferente para o Skank, porque a gente começou aqui. Daqui fomos para o interior de Minas, e só depois para as vitrines nacionais.

Pílula Pop: No nosso programa na rádio UFMG Educativa, nós colocamos a música “Piez Descalzosâ€, da Shakira, lado a lado com “Três Ladosâ€. Alguém já havia notado a semelhança entre as duas músicas?

Henrique: Esse negócio da música pop é sempre assim e temos vários exemplos. E existe exatamente essa moda lá fora agora de você juntar várias músicas que tem alguma característica em comum. Eu acho que é normal essa brincadeira. Acelerar uma música, às vezes muda o tom de outra. Mas música é isso, é você criar, misturar. Essa coisa de samplear é um pouco isso também. Mas eu nunca reparei essa semelhança, porque eu nunca escutei muito Shakira.

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