Como ser indie, parte II


Nossa avaliação

Seguindo nossa cartilha de como identificar um trailer indie, uma regra também é batata: jantar de família disfuncional com egos feridos e línguas ferinas? Pode saber. “Os excêntricos Tenenbaums”, alguém? Se a família for composta de atores televisivos de sucesso, então, não tem erro. “Peep world”, aí embaixo, abusa dessas regras. No clã, reúnem-se: Ron Rifkin, o Saul de “Brothers & sisters”; Michael C. Hall, o Dexter; Sarah Silverman, do “The Sarah Silverman Program”; Rainn Wilson, de “The Office”; e Ben Schwartz, de “Parks and recreation”. Ao grupo, juntam-se ainda a onipresente Judy Greer, a gracinha Kate Mara e a indicada ao Oscar Taraji P. Henson.

Na trama, Schwartz é o sucesso da família, que escreve um livro expondo os podres dos irmãos fracassados. Alguns diálogos parecem realmente bons (ao ser perguntado por que não vai ler o livro, o pai responde “pra que? Eu vivi tudo.”) e o elenco é, sim, respeitável. Mas o diretor Barry W. Blaustein e o roteirista Peter Himmelstein, ambos com raízes televisivas, parecem ter se empolgado um pouco demais com a telinha e chamado o locutor de “Saturday night live” para narrar o trailer. Completamente deslocado.

Para os séries-fanáticos, “Peep world” ainda não tem previsão de estreia no Brasil.


2 respostas para “Como ser indie, parte II”

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